ABSTRACT
O I Fórum Latino-Americano de Saúde Mental na Pandemia, ocorrido em dezembro de 2020, apresentou 18 estudos desenvolvidos em 13 universidades e instituições do Brasil, Argentina, Chile, Guatemala e Cuba. Os trabalhos foram divididos em cinco mesas: "Correlatos psicológicos da pandemia na população em geral", "Estudos sobre o efeito psicológico e biológico em populações específicas", "Aspectos da pandemia sobre mulheres grávidas e recém-nascidos", "Infância e adolescência na pandemia", e "Terapia e psicologia positiva em tempos de pandemia". O objetivo deste artigo de perspectivas é divulgar as pesquisas expostas e refletir a respeito das principais tendências. Assim, apresenta-se uma síntese de cada trabalho, objetivos e resultados. Os estudos apontam para um aumento nos sintomas de estresse, ansiedade e depressão na população em geral e em grupos específicos como crianças, grávidas, puérperas, profissionais da saúde e imigrantes. Foram sugeridos como possíveis preditores de sofrimento psicológico: exposição excessiva às notícias, insônia, sedentarismo, sexo feminino, jovens, baixa escolaridade, baixa renda, desemprego, abuso emocional ou físico, e diagnóstico de transtorno mental. Os estudos apresentados encontram-se em andamento, portanto os dados não são conclusivos. Por fim, as perspectivas e tendências apontadas pelas pesquisas foram discutidas. Em razão da crescente demanda por atendimento psicoterápico, e da escassez de profissionais, principalmente em áreas remotas, o desenvolvimento de novas abordagens de intervenção e promoção da saúde mental são encorajadas.(AU)
The I Latin American Forum on Mental Health in Pandemic, held in December 2020, presented 18 studies developed in 13 universities and institutions in Brazil, Argentina, Chile, Guatemala and Cuba. The studies were divided into five tables: "Psychological correlates of the pandemic in the general population", "Studies on the psychological and biological effect in specific populations", "Aspects of the pandemic on pregnant women and newborns", "Childhood and adolescence in pandemic ", and" Therapy and positive psychology in times of pandemic ". The purpose of this perspective article is to disseminate the research exposed in the forum and reflect about their central trends. Thus, a summary of each work, objectives and results is presented. The studies point to an increase in the symptoms of stress, anxiety and depression in the general population and in specific groups such as children, pregnant women, mothers, health professionals and immigrants. The following factors were suggested as possible predictors of psychological distress: excessive exposure to news, insomnia, physical inactivity, female sex, youth, low education, low income, unemployment, emotional or physical abuse, and diagnosis of mental disorder. The studies presented are ongoing, so the data are not conclusive. Finally, the perspectives and trends pointed out by the surveys were discussed. Due to the growing demand for psychotherapeutic care, and the shortage of professionals, especially in remote areas, the development of new approaches to intervention and promotion of mental health are encouraged.(AU)
El I Foro Latinoamericano de Salud Mental en Pandemia, realizado en diciembre de 2020, presentó 18 estudios desarrollados en 13 universidades e instituciones de Brasil, Argentina, Chile, Guatemala y Cuba. Los trabajos se dividieron en cinco tablas: "Correlaciones psicológicas de la pandemia en la población general", "Estudios sobre el efecto psicológico y biológico en poblaciones específicas", "Aspectos de la pandemia en mujeres embarazadas y recién nacidos", "Infancia y adolescencia en pandemia ", y" Terapia y psicología positiva en tiempos de pandemia ". El objetivo de este artículo de perspectivas es difundir las investigaciones expuestas y reflexionar sobre las principales tendencias. Así, se presenta un resumen de cada trabajo, objetivos y resultados. Los estudios apuntan a un aumento de los síntomas de estrés, ansiedad y depresión en la población general y en grupos específicos como niños, mujeres embarazadas, madres, profesionales de la salud e inmigrantes. Se sugirieron los siguientes como posibles predictores de angustia psicológica: exposición excesiva a noticias, insomnio, inactividad física, sexo femenino, juventud, baja educación, bajos ingresos, desempleo, abuso emocional o físico y diagnóstico de trastorno mental. Los estudios presentados están en curso, por lo que los datos no son concluyentes. Finalmente, se discutieron las perspectivas y tendencias señaladas por las encuestas. Debido a la creciente demanda de atención psicoterapéutica y la escasez de profesionales, especialmente en áreas remotas, se fomenta el desarrollo de nuevos enfoques de intervención y promoción de la salud mental.(AU)